empregabilidade

A pandemia da Covid-19 elevou ainda mais a vulnerabilidade das pessoas que vivem em situação de rua, ampliando o contingente populacional e mudando o perfil dessa parcela da população.

Em momentos de crise de desemprego acirrada, com a população comparecendo em peso nos mutirões da prefeitura, lotando o vale do Anhangabaú com filas imensas e esgotando, no primeiro dia, as senhas de todos os demais dias, a cidade fica mais improdutiva, mais lenta e, como consequência, mais vulnerável à violência e atitudes impensadas de pessoas desesperadas para colocar comida na mesa e cuidar de suas famílias.
Esta situação pressiona também os trabalhadores empregados, que são cobrados cada vez mais por produtividade, considerando a quantidade e não a qualidade como premissa para entregas que, muitas das vezes, passam a ser equivocadas e não atendendo plenamente às necessidades dos consumidores de produtos e usuários de serviços essenciais para o bom funcionamento de uma cidade.

É necessário que a tecnologia seja uma aliada nas políticas públicas voltadas para essas pessoas, para que seja traçado um projeto de vida, com reinserção no mercado de trabalho e na garantia de renda.
Como criar ferramentas que possam desempenhar o papel de pontes que facilitem o diálogo entre as empresas e as suas ofertas de vagas e as necessidades dos cidadãos com suas demandas que vão desde a mais absoluta falta de conhecimento técnico, aos mais qualificados que se encontram desempregados por conta da crise econômica?

O desafio propõe o pensamento para além de um APP de oferta de empregos. Instiga um pensamento mais elaborado, visando o desenvolvimento de uma ferramenta de inteligência que cruze dados e informações, entregando ao usuário uma oferta customizada e com forte potencial de conversão em geração de emprego.